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Meu cachorro está vomitando amarelo: possíveis causas e cuidados

Atualizado: 24 de mai. de 2024

O ato de vomitar é relativamente comum em cães – apesar de não dever ser considerado algo normal – pode ser desencadeado por uma variedade de razões, desde problemas simples como comer rápido demais até questões mais sérias de saúde.



Quando um cachorro vomita uma substância amarela, isso geralmente está relacionado à presença de bile no vômito. A bile é um fluido produzido no fígado e armazenado na vesícula biliar que tem papel fundamental no processo digestivo e na absorção dos nutrientes.


Quando um animal consome alimentos gordurosos, por exemplo, a vesícula biliar libera a bile no sistema digestivo, pois ela atua como um emulsificante ajudando na quebra de moléculas de gordura para o intestino delgado ter mais facilidade de absorção, tornando a digestão mais eficiente.


Além da função digestiva, a bile também auxilia na eliminação de resíduos e toxinas do corpo e por isso entender sua função no organismo do animal é essencial para poder identificar possíveis problemas de saúde e garantir seu bem-estar.


Quando o cão vomita e sua coloração é amarelada, problemas como jejum prolongado, refluxo biliar, gastrites, úlceras, doenças hepáticas, doenças pancreáticas e ingestão de alimentos que não são próprios para o consumo do pet podem gerar o vômito e devem ser investigados.


Monitorar a alimentação do animal e garantir o acesso a água fresca e limpa são as primeiras medidas a serem adotadas ao identificar um episódio de vômito. Além disso, é fundamental observar cuidadosamente outros sintomas que possam estar associados ao vômito, tais como diarreia, letargia, perda de apetite ou quaisquer mudanças comportamentais significativas.


A busca por orientação veterinária é crucial para avaliar a gravidade do quadro e determinar a causa subjacente do vômito amarelo. Um profissional qualificado poderá realizar exames clínicos e laboratoriais para identificar possíveis condições de saúde, como distúrbios gastrointestinais, intoxicações ou outras enfermidades.


O tratamento adequado dependerá do diagnóstico específico e pode envolver medidas como dieta especial, medicamentos para controle dos sintomas, hidratação adequada, entre outras intervenções conforme necessário.

Portanto, ao notar qualquer sinal de vômito persistente, especialmente se acompanhado de sintomas adicionais, é recomendável buscar a assistência veterinária o mais rápido possível para garantir o bem-estar e a saúde digestiva dos pets.



Sobre a autora



Dra. Vitória Nakano é médica-veterinária graduada pela Universidade Anhembi Morumbi, pós-graduação em Cirurgia Ortopédica e Neuroespinais pelo CETAC, especializada em atendimento de filhotes, consultas e vacinas domiciliares para cães e gatos em São Paulo, SP. 

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(11)95682-2225

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